O FILME
Sobre o filme
RIO DA DÚVIDA
Expedição Científica Roosevelt- Rondon
Agora, no ano de 2016, quando se passou mais de 1 século do início da Expedição Científica Roosevelt-Rondon (1913-1914), a Barra Filmes, Grupo Casablanca e Memória Civelli, que conta com o irrestrito apoio dos netos de Rondon, graças aos patrocínios da Caixa, Vale,Transpetro e Termo Norte Energia iniciam a produção do documentário de longa metragem ou “aventura-documento” “Rio da Dúvida”.
O foco central do filme é a Expedição Científica Roosevelt-Rondon (1913-1914) na exploração do rio da Dúvida, cujo curso era totalmente desconhecido. E os principais personagens são um misterioso rio no interior da Floresta Amazônica; um coronel do Exército brasileiro que luta pela causa indígena e avança desbravando as inexploradas regiões Centro-Oeste e Norte para implantar o telégrafo, nosso primeiro sistema de telecomunicações; um ex-presidente norte-americano que ganhou o Prêmio Nobel da Paz, mas que almeja ser reconhecido como grande desbravador; um jovem tenente que ao registrar as imagens das expedições de Rondon e os costumes dos indígenas se torna um dos pioneiros da cinematografia nacional. O fio condutor da narrativa é constituído ao se refazer o trajeto da expedição que atravessou regiões do Pantanal, Cerrado e Floresta Amazônica.
Anarrativa, em ritmo de aventura, adotando um estilo “telegráfico” e sugerindo um hipotético diário dessa epopeia, mostra as agruras por que passaram Rondon, Roosevelt e seus companheiros. Também os choques e embates provocados pelas personalidades e visões de mundo tão díspares desses dois grandes líderes.
Ao filme será dada uma dimensão operística, através de uma montagem conjugando por cenas vividas por atores com imagens originais da época (início do século XX), muitas ainda inéditas, realizadas pelo tenente Luiz Thomaz Reis-o “cinegrafista de Rondon”e outros pioneiros do cinema e que fazem parte dos acervos da Memória Civelli, reunidos, durante 35 anos de pesquisas pelo cineasta Mario Civelli, que recebeu do próprio Rondon uma carta autorizando-a filmar a vida do Marechal da Paz; Arquivo Nacional; Museu do Índio; Museu Americano de História Natural de Nova York e Biblioteca do Senado Americano com planos de forte sentido sensorial da natureza da Floresta Amazônica.
A trilha sonora , tendo como referência a linguagem operística de Villa-Lobos, incorpora, como contraponto, os cantos dos pássaros e o rugir da onça; o som do facão e das botas abrindo trilhas na selva; o troar das tempestades e das corredeiras ; o som ritmado dos remos dos canoeiros.